© Todos os Direitos Reservados. Não é permitido compartilhar o conteúdo deste Blog em outros sites. Este Blog está protegido contra cópias de seu conteúdo inteiro ou em partes. Grata pela compreensão.

Taraṅga 2


TARAṄGA II 


Vakratuṇḍa Deva


BĪJA MANTRA DE VAKRATUṆḌA

2:1-2 – Mencionarei agora os Mantras de Gaṇeśa que produzem todas as coisas desejadas. Jala significa Va. Cakrī associado com Vahni é Kra. Kāmikā com Karṇedu é Tum. Dāraka com dīrgha é Ḍā. Vāyu com Kavaca, ou seja, Ya, é Hum. Estas são as seis sílabas do mantra que concederá todos os siddhis para aqueles que recorrerem a ele. O mantra se torna Vakratuṇḍāya huṁ.

2:3 – O sábio do mantra é Bhārgava. A métrica é anuṣṭup. Vighneśa é a divindade. O bīja mantra é vaṁ e a śakti é yam.

2:4 – O rito do ṣaḍaṅga nyāsa deve ser realizado separadamente com as seis sílabas do mantra acompanhadas do bindu (anusvāra) no final e o praṇava (bīja oṁ) no início. Em seguida, namaḥ deve ser sufixado ao final. O nyāsa deve ser acompanhado de svāhā, vaṣaṭ etc.

2:5 – O devoto deve realizar o sarvāṅganyāsa no entrecenho, pescoço, coração, umbigo, órgão genital e pés, respectivamente, com as sílabas do mantra. Em seguida, o mantra inteiro é utilizado para o nyāsa sobre o corpo todo (vyapāka).

2:6 – Dhyāna deve ser realizado com o seguinte verso. Eu medito em Gaṇeśa que é esplendoroso como o sol nascente, que segura o laço e faz o gesto de destemor (abhaya mudrā) com as mãos esquerdas, e segura o aguilhão e faz o gesto de conceder bênção (varada mudrā) com as mãos direitas. Cuja face se assemelha a de um elefante, cujas roupas são vermelhas, que é belo por meio de todos os ornamentos e que está agradado e que é competente para remover todas as misérias.

2:7-8 – O mantra deve ser repetido 600 mil vezes. O havana deve ser feito com um décimo deste número de japa mantra, ou seja, 60 mil oblações, por meio de oito artigos mencionados abaixo. Para o objetivo da plena realização da eficácia do mantra, o devoto deve alimentar brāhmaṇes de pura conduta. Os oito artigos são cana de açúcar (īkha), farinha de trigo frita (sattū), bananas (kelā), flocos de arroz batido (capeṭānna), gergelim cru (tila), modaka (doce de Gaṇeśa), côco seco (nārikela aura) e grãos ressecados (dhāna, também conhecido como paddy, uma espécie de arroz asiático).

Yantra Vakratuṇḍa 


2:9 – As divindades do pedestal, iniciando com Ᾱdhāraśakti e terminando com Paratattva devem ser adoradas. As nove Śaktis devem ser adoradas nas oito direções e no meio.

2:10 – As nove Śaktis são Tivrā, Cālinī, Nandā, Bhogadā, Kāmarūpiṇī, Ugrā, Tejovati, Satyā e a nona é Vighnanāśinī.

2:11-13 – As Śaktis do pedestal acima mencionados são em relação aos mantras é de Vināyaka (ou seja, outro nome para Vakratuṇḍa). o Pīṭha mantra precedido do bīja de Gaṇeśa é “gaṁ sarvaśakti kamalāsanāya namah” (obediência ao assento de lótus de todas as Śaktis). O oferecimento do assento é por meio do pīṭha mantra. Em seguida, com o mūla mantra a divindade é concebida no pedestal. Gaṇeśa é invocado naquele ídolo. Dessa forma a pūjā regular (comum) prossegue, não omitindo qualquer uma das características regulares, tais como os oferecimentos de flores, assento, etc. Após isso a adoração dos Ᾱvaraṇas deve ser realizada.

2:14 – O inteligente deve adorar os seis aṅgas nos cantos, iniciando com o Sudeste. Vāṁ hṛdayāya namaḥ || SE; kraṁ śirase svāhā || SW; tuṁ śikhāyai vaṣaṭ || NE; ḍāṁ kavacāya huṁ || NW; yaṁ netratrayāya vauṣaṭ || E; e huṁ astrāya phaṭ || W.

2:15 – No segundo Ᾱvaraṇa, as oito Śaktis devem ser adoradas iniciando com a pétala ao Leste (e seguindo no sentido dos ponteiros do relógio). As oito Śaktis são Vidyā (conhecimento), Vidhātrī (mãe criadora), Bhogadā (que concede prazeres), Vighnaghātini (destruidora dos obstáculos), Nidhipradipā (receptáculo de luz), Pāpaghni (destruidora dos pecados), Puṇyā (virtude) e Śaśiprabhā (brilhante como a Lua).

2:16 – No terceiro Ᾱvaraṇa, as oito formas de Gaṇeśa devem ser adorados iniciando com Vakratuṇḍa (que possui uma tromba retorcida) no Leste (e seguindo o sentido horário), Ekadaṁṣṭra (ou Ekadanta, que possui uma única presa), Mahodara (que possui um grande abdômen), Gajāsya (que possui a face de um elefante), Lambodara (que possui uma barriga grande). Vikaṭa (disforme), Vighnarāja (rei dos obstáculos) e Dhūmravarṇa (que possui a cor da fumaça).

2:17 – Nos quarto e quinto Ᾱvaraṇas as divindades dos quadrantes (dikpālas) e suas armas (vajras) devem ser adoradas.

2:18 – Dessa forma Goṇanāyaka (Vakratuṇḍa) deve ser adorado nos cinco Ᾱvaraṇas. Com o objetivo de realizar a eficácia do mantra, os puraścaraṇa mencionado anteriormente deve ser praticado.

KᾹMYA PRAYOGA

2:19 – Posteriormente, quando o mantra tiver sido apropriadamente dominado, o devoto deve proceder com os rituais do Kāmya Prayoga. Ou seja, a adoração para a realização de objetivos específicos desejados.

2:20 – O devoto deve aderir ao voto de celibato por um período de seis meses e repetir o mantra por doze mil vezes naquele período (de seis meses). Dentro daquele período a pobreza deve ser removida completamente.

2:21 – Iniciando em um Caturthī e terminando em outro Caturthī, ele deve repetir o mantra dez mil vezes por dia. Com uma perfeita concentração ele deve realizar havana cento e oito vezes. O devoto deve certamente obter o benefício mencionado acima dentro de meses.

2:22 – Pela realização de havanas com alimento cozido com ghee, ele deve florescer em riqueza.

2:23 – Pela realização de mil homas diariamente com os artigos de (1) arroz batido (capeṭānna), (2) côco seco (nārikela aura), e (3) sementes de pimenta do reino preta (kālī mirca), o devoto adquire uma grande riqueza dentro de um mês.

2:24 – O devoto deve realizar mil āhutis por dia com os oito artigos (mencionados no śloka 8) misturados com outros três artigos, a saber: (1) sementes de cominho (jīrā), (2) sal do Himalaya branco (sendha namak) e (3) sementes de pimenta do reino preta (kālī mirca). Dentro de uma quinzena ele deve se tornar rico como Kubera.

2:25 – Todos os dias o devoto deve realizar quatrocentos e quarenta e quatro tarpaṇa repetindo o mūla mantra. Dentro de um maṇḍala (49 dias), ele deve alcançar todos os seus desejos.

MAHᾹ MANTRA DE VAKRATUṆḌA

2:26-27 – Mencionarei agora outro mantra que concederá um tesouro aos devotos. Este é o mantra de trinta e uma sílabas que concederá tudo que é desejado. O mantra é: rāyaspoṣasya daditā nidhido ratnadhātumān rakṣohaṇo balagahano vakratuṇḍāya huṁ. Tradução: doador de riqueza crescente, doador de tesouro, possuidor de joias e metais, destruidor de espíritos maléficos, extremamente forte, huṁ para Vakratuṇḍa.

2:28 – O mantra, dividido em 5, 3, 8, 4, 5 e 6 letras, constituem os mantras necessários para a realização do ṣaḍaṅga nyāsa. O sábio desse mantra e o procedimento de adoração é como antes. Este mantra é o doador de tesouro.

BĪJA MANTRA DE MEGHOLKᾹYA GAṆAPATI

2:29 – O mantra de seis sílabas é mencionado como megholkāya svāhā (svāhā para a chama feroz do intelecto).

2:30 – Este mantra é o doador de todos os desejos daqueles que recorrem a ele. Tudo relacionado à adoração é como antes.

BĪJA MANTRA DE UCCHIṢṬA GAṆAPATI

Ucchiṣṭa Gaṇapati


2:31 – O mantra de nove sílabas é formado assim – hasti piśāci likhe svāhā.

2:32 – O sábio desse mantra é Kaṁkola, a métrica é Virāṭ e a divindade é Ucchiṣṭa Gaṇapati.

2:33 – O pañcāṅga nyāsa é com as letras divididas em 2, 3, 2, 2 e o mantra inteiro. Ou seja, 2 sílabas (hasti), 3 sílabas (piśāci), 2 sílabas (likhe) e 2 sílabas (svāhā) e o mantra inteiro para a 5ª parte da aplicação.

2:34 – Para este mantra o nyāsa é de apenas cinco aṅgas. E, em seguida, o Senhor com a Lua na testa (Ucchiṣṭa) deve ser meditado.

2:35 – Dhyāna – Eu medito em Ucchiṣṭagaṇapati que tem quatro braços e três olhos, cujo corpo é vermelho, que segura o aguilhão (aṅkuśa) e o vaso de modaka (modaka pātra) nas mãos direitas e o laço (pāśa) e o dente (danta), que está sentado no lótus e está altamente exaltado e enlouquecido (unmatta).

2:36-39 – Japa deste mantra é de cem mil vezes e o havana com sementes de gergelim é de dez mil vezes. O devoto deve adorar Ucchiṣṭagaṇapati no pedestal como antes.

2:37 – No início os auxiliares (pīṭha śaktis) devem ser adorados. Em seguida as mães Brahmins são adoradas nas oito direções a começar pelo Leste. Elas são Brāhmī, Maheśvarī, Kaumarī, Vaiṣṇavī, Vārāhī, Indrāṇī, Cāmuṇḍā e Ramā (ou seja, Lakṣmī).

2:38 – Em seguida o devoto deve adorar Vakratuṇḍa nas dez direções. Ou seja, Vakratuṇḍa, Ekadaṁṣṭra, Lambodara, Vikaṭa, Dhūmravarṇa, Vighna, Gajānanna, Vināyaka, Gaṇapati e Hastidanta.

2:39 – Nos dois próximos Ᾱvaraṇas ele deve adorar Indra e outros (dikpālas), bem como Vajra e outras armas. Depois de realizar o mantra, o devoto deve realizar os rituais para realização dos objetivos desejados.

KᾹMYA PRAYOGA

2:40 – A mūrti de Gaṇeśa deve ser feita quer de madeira de sândalo vermelha (rakta candana) ou madeira branca de árvore arka (śveta arka) e deve ser do tamanho do polegar do devoto.

2:41 – A imagem deve ser bela e ter todas as características como mencionadas no dhyāna (śloka 35). Depois de devidamente instalado, ele deve ser banhado em mel.

2:42-43 – Iniciando (o Kāmya Prayoga) no 14º dia (Caturdaśī) da quinzena escura da Lua (Kṛṣṇa Pakṣa) e terminando no 14º dia da quinzena clara (Śukla Pakṣa). Pudim de leite feito com melaço de rapadura (gudha) deve ser oferecido como naivedyam e o mantra deve ser repetido. Sementes de gergelim misturados com ghee devem ser utilizados em havana (oferecidos como āhutis) todos os dias mil vezes. O devoto deve fazer isso em um local isolado e meditando “me svayaṁ gaṇeśa hūṁ” (eu sou Gaṇeśa). Ele não deve lavar sua boca depois de comer e também deve estar nu. Quer o devoto seja nascido ou não em uma família real, o devoto deve ganhar um reinado dentro de uma quinzena.

2:44-45 – A adoração feita de uma mūrti confeccionada de lama de oleiro (argila) concede um bom reinado. O ídolo feito de lama retirada de um formigueiro, quando adorado, concede lucros e todas as coisas desejadas. O ídolo feito de caramelo e rapadura concede todas as fortunas. O ídolo feito de sal, agita os inimigos.

2:46 – Uma mūrti feita de árvore margosa (neem) e adorada assim, destrói os inimigos. Grãos torrados e misturados com mel devem ser utilizados para o homa. O devoto deve cativar e manter sob controle o universo inteiro.

2:47 – Deitado na cama e permanecendo em Ucchiṣṭa (ou seja, sem lavar a boca depois de comer) o devoto deve repetir o mantra. Ele pode fazer seus inimigos ficarem sob seu domínio. Se o homa for realizado com flores de mostarda escura esfregada com óleo de mostarda, ele irá alienar seus inimigos.

2:48 – Enquanto joga dados, ou discute, ou luta, o mantra pode ser repetido e certamente o devoto vencerá a disputa. Kubera Deva repetiu este mantra e se tornou o possuidor dos nove tesouros (niddhi).

2:49-50 – O Senhor dos macacos (Sugriva) e Vibhīṣaṇa obtvirema um reinado sem inimigos. O devoto deve usar roupas vermelhas ou aplicar unguentos vermelho (sândalo vermelho, kumkum etc). Ele deve mascar folhas de betel de noite e enquanto mastiga o betel repete o mantra. Ele deve oferecer como oblação carne (māṁsa, carne de ave) ou fruta junto com as folhas de betel. O devoto pode repetir o mantra enquanto come doces (laddū, uma espécie de doce da culinária indiana) oferecidos previamente como naivedyam para o Senhor.

2:51-52 – O mantra utilizado em sacrifício (bali) é de dezenove sílabas: gaṁ haṁ klauṁ glauṁ ucchiṣṭa gaṇeśāya mahā yakṣāyāyam baliḥ. (Esta oblação é para o grande Yakṣa Gaṇeśa na forma de Ucchiṣṭa).

2:53-54 – O mantra de nove sílabas mencionado anteriormente (śloka 31) pode ser feito de doze sílabas por adicionar Dhruva (oṁ), Māyā (hrīṁ) e Gaṇeśa (gaṁ) no início (oṁ hrīṁ gaṁ hasti piśāci likhe svāhā). Todas as coisas, tais como nyāsa, dhyāna etc., é o mesmo como no caso do mantra de nove sílabas.  O mantra de nove sílabas pode ser convertido em um mantra de dez sílabas por adicionar o Tāra (oṁ) ou o Gaṇeśa (gaṁ) no início. Isto é, (oṁ hasti piśāci likhe svāhā) ou (gaṁ hasti piśāci likhe svāhā).

2:55-56 – O mantra de dezenove sílabas é: oṁ namaḥ ucchiṣṭa gaṇeśāya hasti piśāci likhe svāhā. O ṣaḍaṅga nyāsa deve ser feito com as sílabas do mantra divididas em 3, 7, 2, 3, 2 e 2 e a mesma forma de adoração do aṅga, do sábio etc., é como antes.

2:57-60 – O mantra de trinta e sete sílabas de Ucchiṣṭa Gaṇanātha é mencionado agora: oṁ namo bhagavate ekadaṁṣṭrāya hastimukhāya lambodarāya ucchiṣṭa mahātmane āṁ kroṁ hrīṁ gaṁ ghe ghe svāhā. (oṁ obediência ao senhor Lambodara Ucchiṣṭa Mahātman que possui a face de um elefante e uma tromba). O sábio deste mantra é Gaṇaka, a métrica é Gāyatrī, o devatā é Ucchiṣṭagaṇapa. O devoto permanece em ucchiṣṭa (com a boca suja depois de comer) enquanto repete o mantra. O ṣaḍaṅga nyāsa e a adoração é feita com as sílabas do mantra divididas, respectivamente, em 7, 10, 5, 4, 4 e 8.

2:61O dhyāna para a meditação é: eu busco refúgio em Ucchiṣṭa Gaṇapati, o filho de Ambā (Deusa Pārvatī), que está sentado no lótus, que segura o arco e o laço com suas mãos esquerdas e a flecha e o aguilhão com suas mãos direitas e que está engajado em relação sexual com sua esposa nua.

2:62 – Para a segurança da realização dos objetivos desejados, o devoto deve repetir o mantra cem mil vezes e, em seguida, realizar o homa com ghee dez mil vezes com todos os requisitos da adoração do pedestal seguindo com a adoração do Senhor.

2:63-64 – Iniciando em Kṛṣṇa Aṣṭamī (8º dia da quinzena escura) e terminando no mesmo Kṛṣṇa Caturdaśī (14º dia da quinzena escura), o devoto deve repetir o mantra oito mil e quinhentas vezes por dia e realizar homas de oitocentos e cinquenta vezes. Ele deve realizar tarpaṇa em seguida por oitenta e cinco vezes. Assim o mantra irá outorgar os devidos benefícios tais como grãos, filhos, netos, toda boa fortuna e incomparável reputação.

2:65 – O devoto deve fazer uma mūrti do senhor com árvore margosa (neem) em um dia auspicioso. Ele deve realizar prāṇa pratiṣṭhā (instalação dos ares vitais) e repetir o mantra em frente a essa mūrti. Ao pensar em alguém enquanto o mantra é repetido, esta pessoa se torna sob seu controle como um escravo.

2:66-67 – O devoto deve trazer água do rio e invocar com ele o mantra vinte e sete vezes. Em seguida, ele deve lavar seu rosto com essa água e ir para a corte do rei. A pessoa que ele vê e a pessoa por quem ele é visto fica sob seu controle em um instante.

2:68 – Para conseguir que pessoas como reis e outros fiquem sob seu controle, o devoto deve adorar Gaṇeśa com quatro mil folhas de Dhattura (Datura stramonium) enquanto repete o mantra.

2:69-72 – O devoto deve pegar a poeira do pé esquerdo de uma bela mulher e colocar sob o ídolo de Gaṇeśa. Em seguida, ele deve repetir o mantra doze mil vezes ao total enquanto medita nela. Ela virá para ele mesmo se estiver longe. O devoto deve fazer uma mūrti do senhor com madeira branca da árvore arka (śveta arka) ou de margosa (neem) e realizar prāṇapratiṣṭhā naquela imagem. Em seguida, ele deve adorar este ídolo com flores vermelhas e sândalo vermelho na noite do 4º dia (Caturthī). Depois de repetir o mantra por mil vezes, ele mergulha aquela mūrti em um rio durante a noite. O senhor Gaṇeśa virá para ele em sonhos e falará sobre seus objetivos desejados. Por realizar mil oblações no homa com galhos de margosa o devoto pode matar seus inimigos.

2:73 – Se o homa for realizado com galhos de vajrī (euphorbia neriifolia), o inimigo irá para a morada de Yama (morrerá). Se o osso de um macaco for invocado com o mantra e jogado em uma casa, ele pode causar uccaṭana (causar morte).

2:74-77 – Se o osso de um ser humano é invocado com o mantra e levado para a casa de uma garota, isso pode ajudar o devoto a conquista-la. Deve-se fazer uma mūrti com lama de oleiro (barro) misturado com a poeira do pé esquerdo de uma mulher. Ele então escreve o nome da mulher no coração do ídolo. Depois de recitar o mantra, ele coloca aquela mūrti em um buraco no chão junto com madeira margosa e queima e a mulher imediatamente se torna louca. Se a madeira e o ídolo foram retirados daquela cova no chão, a mulher fica saudável novamente. O mesmo procedimento deve ser adotado no caso de um inimigo. Sua forma deve ser feita e o ritual deve ser realizado com antes, mas utilizando alho (laśuna). Como resultado seu inimigo se torna louco. Se o ídolo for mantido em um pote de barro, adorado da forma prescrita e queimado (dentro desse pote) em um buraco no chão. Ao enterrá-lo na porta do inimigo, então o inimigo se torna louco dentro de uma quinzena.

2:78-80 – Deve-se fazer uma mūrti com madeira branca arka ou margosa e adorar essa mūrti com flores vermelhas e sândalo vermelho. Em seguida, ele mergulha essa mūrti em um pote com vinho e coloca esse pote em uma cova no chão da profundidade de um palmo. Em seguida, ele senta sobre isso e repete o mantra dia e noite. Dentro de uma semana todas as suas dificuldades serão removidas, todos os inimigos estarão sob controle e toda riqueza aumentará.


... CONTINUA ...