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Introdução Mantra Mahodadhi

 

INTRODUÇÃO


Muitas vezes me perguntei por que o homem sozinho, dentre as conhecidas 8,4 milhões de espécies de seres vivos que representam as criações do Todo-Poderoso, deveria estar sujeito a centenas de doenças físicas, mentais, econômicas, comunitárias e espirituais. Todos os outros organismos vivos nascem e morrem; mas os estados de morte em vida, ou seja, sensibilidade, tensão mental, preocupações com milhares de problemas etc. etc., são prerrogativas do homem e de alguns de seus animais de estimação, as vacas domésticas, cabras, cães, gatos etc., que requerem os serviços de o cirurgião veterinário. Os animais, pássaros etc., que vagueiam livres nunca ficam doentes e incapacitados. A natureza os cura sempre que eles se machucam e eles retomam suas atividades.

    Modos de vidas não naturais e artificiais. Os tipos de doenças que o homem sofre existem apenas porque ele leva uma vida artificial. Aderindo estritamente à natureza, ele pode prevenir todas essas doenças. Ele é escravo de sua língua. Ele mistura condimentos e estraga o valor nutritivo natural dos produtos da natureza – os vegetais, os frutos etc. Ele não controla a quantidade de ingestão. Ele come com muita frequência mesmo quando não está com fome. A indigestão é a causa de milhares de doenças. Inabilidade para controlar os outros órgãos dos sentidos causa sofrimentos incalculáveis. Letargia, cegueira, impureza, hábitos e infrações das leis naturais trazem sofrimentos ilimitados para ele. Para curar a si mesmo de certas doenças, o homem ingere drogas e poções que causam outros problemas em seu caminho. Todas as medicinas no mundo juntas não podem manter a saúde do homem se ele infringe as leis naturais. A punição para tal violação das leis naturais é imediata. Não tem como escapar.

Quanto às tentações mentais, decepções, preocupações, ganância, raiva, ciúmes, amarguras etc., a patologia, bem como os remédios, permanece os mesmos, retornar para a natureza. Se pensarmos em nós mesmos, se desejarmos suprimir os interesses dos outros para obter os nossos, estaremos fadados a sofrer. O ajustamento à conveniência dos outros e à natureza amável contribuirá muito para mitigar os sofrimentos mentais que sofremos. Deve-se evitar com muita prontidão criticar os outros e encontrar defeitos neles. Simpatia e amizade, serviço amoroso prestado aos outros, tudo isso permite que nossas mentes sejam calmas e livres de tensões. Mantendo o equilíbrio mental, podemos escapar dos efeitos nocivos da perda de riqueza e das preocupações devido a centenas de outras causas. Os males econômicos se devem mais à nossa própria negligência do que à falta de cooperação dos outros. Os males comunitários ou sociais também podem ser remediados começando pelo indivíduo. Finalmente os problemas e sofrimentos espirituais. Estes também devem ser enfrentados no nível individual. Toda a nossa literatura sagrada visa a reforma do indivíduo como um meio para a reforma da sociedade. Se todos os indivíduos ficarem bem, a sociedade também naturalmente ficará bem.

Assim, descobrimos que o homem se depara com todos os tipos de problemas. Nossos antigos sábios enfrentaram todos esses problemas e descobriram alguns meios de remediá-los. A extensa literatura Ayurvédica lida com doenças físicas e as formas e meios de curá-las. Os problemas econômicos e sociais são tratados em nossa literatura Nīti e Dharma Śāstra. Os problemas mentais, intelectuais e espirituais são tratados em nossa literatura de Tantra e Mantra, com os quais agora nos preocupamos imediatamente.

A Índia tem uma extensa literatura sagrada cobrindo todos os aspectos religiosos, filosóficos, ontológicos, epistemológicos, lógicos, metafísicos etc., é muito conhecido para ser mencionado aqui. Faremos uma pesquisa geral da literatura do Tantra e do Mantra.

    Tantra – Definição e Alcance. Monier Williams define Tantra (no sentido de discutirmos esse tema aqui) assim: – “Uma classe de trabalhos ensinando magica e fórmulas mágicas, principalmente na forma de diálogo entre Śiva e Durgā. Eles dizem que se tratam de cinco assuntos – (1) A Criação do Mundo; (2) a destruição das palavras; (3) a adoração dos deuses; (4) a realização de todos os objetivos, especialmente as suas faculdades sobre-humana; e (5) os quatro modos de união com o Supremo Espírito por meio da meditação.” Ele, em seguida, estuda o seu trabalho – The Religious Thought and Life in India. Ele menciona alguns dos bem conhecidos trabalhos em Tantra da época dele, tais quais Tantra Kaumudī, Tantra Gandharva, Śāktānanda Taraṁgnī, Tantra Cūḍāmani, Tantrarāja, Tantra Hṛdaya etc. De acordo com sua raiz, a palavra significa – ‘um trabalho onde o conhecimento é divulgado, espalhado’. Mas a palavra está restrita ao ramo de conhecimento relacionado às práticas místicas e mágicas de um tipo em particular. Um texto padrão tântrico e o Kāmikāgama, mencionam assim – ‘Tanoti vipulān arthān tattva Mantra samanvitān’ (ele inclui vários assuntos com profundidade, incluindo as entidades e os feitiços mágicos).

Os bem conhecidos autores dos trabalhos tântricos reivindicam em seus textos originais um status no mesmo nível com os Vedas. Esses são textos esotéricos incorporando verdades metafísicas junto com instruções em relação aos aspectos práticos para a realização dos objetivos prescritos. Os filósofos posteriores não reconhecem que os Śaivāgamas devam ser considerados iguais com o Śruti, mas os aceitam com textos revelados e escritos por sábios da mais elevada realização espiritual.

Os sacrifícios Védicos com os cânticos dos Mantras do Ṛk Veda podem ter dado desenvolvimento aos posteriores rituais místicos tântricos. Eles são considerados como eficazes na realização da prosperidade mundana, na remoção de obstáculos e doenças e outros benefícios práticos. Um supremo mestre sobre todas as forças elementais da natureza para agir de maneira a capacitá-lo a alcançar seu propósito.

Mantras – Estes são feitiços mágicos de sílabas únicas ou de frases curtas os quais, quando recitados corretamente, bem como repetidamente, produzem os resultados destinados pelo sādhaka. Śiva e Śakti são os dois princípios aceitos pelos tântricos e eles são invocados por meios dos Sūktas e assim meditados. Podemos dizer que os antigos ritos Védicos foram sistematizados nas práticas tântricas.

O Atharva Veda tem fama de conter as sílabas mágicas para serem utilizadas em certos ritos para assegurar a derrota de inimigos, exterminação de rivais etc. Os pensadores modernos dizem que isso é derivado de cultos primitivos de mágicos e feiticeiros. Pode ou não ser o caso, pois, embora o homem anseie por propósitos espirituais mais elevados, ele não pode evitar inteiramente os objetivos inferiores e desejos egoístas. Avareza e ciúme não podem ser erradicados em qualquer sociedade seja ela civilizada ou não. As práticas tântricas seguem, quer os Śaivas Tantras ou os Vaiṣṇavas Tantras e baseia seu sistema filosófico no Śaivismo ou no Pāñcarātra. Mais tarde surgiram os Saura Tantras, Gāṇapatya Tantras etc., no sistema ortodoxo e o Budista e Jainismo Tantricos seguiram o sistema heterodoxo. Existem mais de trinta Śaiva Tantras e aproximadamente setenta e cinco Vaiṣṇava Tantras.

Os seguintes materiais textuais para os Tantras, em suas práticas, são chamados Ᾱgamas. Eles são dezoito em número – (1) Raurava; (2) Makuṭa; (3) Candrahāsa; (4) Vīreśa; (5) Siddha; (6) Sarvodgīta; (7) Pārameśvara; (8) Kiraṇa; (9) Vijaya; (10) Niśvāsa; (11) Vātūla; (12) Svāyambhuva; (13) Vīrabhadra; (14) Mukhabimba; (15) Prodgīta; (16) Lalita; (17) Jñāna; e (18) Santāna. Eles insistem no banho ritualístico e nas praticas yogicas com diferentes tipos de āsanas do Haṭha Yoga. O propósito declarado é a realização (mokṣa).

Bhairavas – Esses Bhairavas comunicaram os Yāmalas chamados Svacchanda, Krodha, Unmatta, Ugra, Kāpālin, Jhaṅkāra, Śekhara e Vijaya. Eles são os autores do Rudra Yāmala e outros Yāmalas. Excetuando Rudra e Brahmā, os outros Yāmalas não estão popularmente disponíveis.

Fluxos da Tradição Cultural e do Culto – Existem três distintos fluxos tântricos das tradições de culto. As três Śaktis de Śiva, ou seja, Sattvas, Rajas e Tamas são as doadoras predominantes dos três fluxos nesta ordem: Dakṣiṇa (direita), Vāma (esquerda) e Madhyama (meio). Uma análise detalhada dessas ramificações não é possível em uma curta introdução. Suficiente é dizer que os seguidores desses cultos adoram as Śaktis por vários nomes, tais como Kālikā, Saṅkarṣaṇī, Ḍambarakālī, Ekatārā, Śavaśabarī, Mantramātā, Sidddhalakṣmī etc. Os métodos de prática espiritual, ou sādhanā, também irão variar. Eles são chamados de Tattvadīkṣā, Padadīkṣā, Varṇadīkṣā etc., onde Dīkṣā é a iniciação. Algumas dessas práticas enfatizam o aspecto devocional para a segurança da salvação, enquanto outros encorajam tentativas para obter maestria sobre as forças da natureza.

Alguns textos tântricos falam dos seis Ᾱmnāyas que se originam das seis direções, tais como Pūrva (Leste), Dakṣina (Sul), Paścima (Oeste), Uttara (Norte), Urdhava (superior) e Pātāla (regiões inferiores). A partir de alguns textos tântricos obtivemos informações que os devotos obtiveram algumas de suas informações de suas práticas tântricas a partir de países estrangeiros, tais como China, Egito, Pérsia, Cambodia etc., mas eles os incorporaram tão completamente em seus sistemas que torna-se praticamente impossível diferenciá-los dos seus conhecimentos hindus.

A sociedade moderna Hindu na Índia está no amálgama das ideais, crenças e práticas da pura sociedade Védica e dos cultos Tântricos. Obviamente os extremistas diferem uns dos outros. Apesar do fato de que os Tantras objetivam a relação do Supremo Ser, eles não desistiram do curso prescritos das disciplinas para a realização dos fins menos sublimes da vida, tais quais Artha (riqueza), Kāma (amor) e Dharma (dever, religiosidade). Todos os Tantras acreditam na eficácia dos Mantras e na potência dos Yantras (amuletos e encantamentos). Alguns dos cultos Śāktas usam os cinco Makāras (bebidas intoxicantes, carnes, peixes, mudrās/gestos e relações sexuais). O mais sofisticado dentre eles interpreta os significados diferentemente e dão um sentido metafísico às suas palavras. Para um maior esclarecimento deste tópico, o leitor deve consultar outros trabalhos mais abrangentes e mais competentes através de outras fontes.

Como uma introdução ao Mantra Mahodadhi é essencial me alongar mais sobre o tópico de Mantras. Antes de dar uma análise do sumário deste excelente trabalho, devemos salientar alguns pontos referentes aos Mantras, assim como encontrado na nossa literatura.

Existe uma eficácia milagrosa e maravilhosa nos Mantras se eles forem repetidos da forma apropriada e as injunções relacionadas aos modos de suas aplicações e práticas forem estritamente observadas. Em todos os nossos rituais, a recitação dos Mantras é uma característica essencial. Nossas sagradas literaturas estão cheias de anedotas de pessoas que alcançaram poderes sobre-humanos e poderes sobre naturais pelo recitar regular dos Mantras. Até hoje em dia não é raro ver pessoas realizando milagres por meio dos Mantras.

Os Vedas, especialmente o Ṛk veda, contêm milhares de Mantras. Esses Mantras, acreditamos, são eficazes por meio da repetição, mesmo se nós não soubermos o significado deles. De fato, o significado literal das palavras não tem nada a ver em relação à realização dos desejos.

Quádruplo poderes. (a) Poder como a Suprema Autoridade. Todos os sistemas ortodoxos da Filosofia Indiana aceitam a autoridade dos textos Védicos. Eles os consideram como Apauruṣeya (não produzidos pelos homens). Os Vedas originam das estruturas básicas para o entendimento do que é virtuoso e piedoso. Eles nos ensinam como podemos fazer nossas vidas sublimes evitando o pecado e nos encorajando às qualidades meritórias por meio de uma boa conduta, contentamento, prontidão para servir os outros, aderindo à verdade, abstendo-nos da violência etc. Os Mantras Védicos são então como faróis para nos guiar no caminho do progresso espiritual.

(b) Poder de produzir o fruto desejado. Os vários artigos que são utilizados nos rituais e ações ritualísticas, tais como grama darbha, oblações, oferecimento de alimento cozido, os galhos utilizados nas oblações de fogo, a manteiga clarificada etc., podem ser inspirados e santificados por meio dos Mantras. A realização do sucesso em todos os empreendimentos, remoção de doenças, afastamento de perigos, aquisição de filhos, riqueza etc., são possíveis por meio dos Mantras.

(c) Amplificação e poder produtivo. Uma pequena quantidade de algum material ou um artigo insignificante em si mesmo pode ser utilizado fazendo-o enorme em sua capacidade produtiva por meio dos Mantras. As oblações de sacrifício é necessariamente um artigo de tamanho muito pequeno em sua forma bruta. Mas, depois de oferecido no fogo sagrado com a recitação de Mantras, ele assume uma enorme, mas invisível e sutil forma, e sua eficácia se torna extraordinária. Não foi cientificamente comprovado que depois de uma explosão a energia atômica surge em uma energia potencial elétrica elevada? Por tomar uma colher de ghee, apenas um homem e também, por um curto período, desfrutam do benefício disso. Mas, se essa colher de ghee for oferecida no fogo do sacrifício, centenas de pessoas na vizinhança irão se beneficiar disto.

(d) Uma capacidade de preensão abrangente. Esta é a capacidade adquirida por meio de uma penitencia continua ou através algum instrumento ou meio em um local particular, por meio de uma pessoa em particular. Tome por exemplo a visão do Gāyatrī Mantra pelo sábio Viśvāmitra depois de sua penitência por milhares de anos. O significado especial dos lugares sagrados e centros de peregrinação ou dos muitos ritos sagrados naqueles lugares. Portanto, aquele local sagrado se torna um potencial elevado em seus efeitos miraculosos.

As vibrações são colocadas em ação quando os Mantras são recitados, agitam nossos nervos e os despertam para ações adequadas em consonância com as conquistas desejadas. O sistema de Vyākaraṇa (Gramática) aperfeiçoou sua ideia do Śabda (som) como o próprio Brahman, o Ser Supremo, o Imortal. O som proferido por cada um de nós provoca ondas e oscilações que se movem na atmosfera, isso não pode ser refutado.

Quando os Mantras Védicos são recitados em coro com a devida atenção pelos acentos adequados, a emoção que os ouvintes experimentam não pode ser explicada como algo imaginário. É real e eficaz. Existem alguns Sūktas especiais (Hinos) renomados por trazer prosperidade, sabedoria, saúde, remoção de obstáculos e dificuldades, realização de todos os tipos de prosperidade, sucesso em guerra, abundância de chuva, longevidade e assim por diante. Os detalhes devem ser compreendidos a partir daqueles textos originais e suas traduções.

É por este propósito que nossos antigos sábios prescreveram regulares sistemas de estudos dos Vedas. Meninos são treinados para recitá-los com os devidos acentos. As mentes suaves dos intelectos reagem a esses Mantras admiravelmente e tudo em volta pacifica e acalma na atmosfera externa, assim como os sentimentos subjetivos não podem ser superenfatizados. É de se lamentar que o Veda-Pāṭhaḥ (repetição e regular estudo) tenha diminuído e tenha se tornado praticamente extinto nas muitas das vilas dos dias atuais. Naturalmente ainda existe certas instituições espalhadas por toda a Índia onde o estudo dos Vedas é preservado e as pesquisas conduzidas. Esperamos que mais instituições sejam criadas.

Mantras e a Ciência Moderna. Muitos experimentos foram conduzidos pelos cientistas em torno dos efeitos dos meros sons assim como o significado dos sons (palavras) sobre os ouvintes bem como na atmosfera onde eles são produzidos. Os resultados foram realmente maravilhosos e eles provaram a reivindicação tradicional avançada por pessoas ortodoxas. Uma descrição detalhada de todos estes experimentos não é possível aqui, mas eu não posso resistir à tentação de mencioná-las brevemente.

Existem objetos grosseiros e sutis no mundo. A influência dos objetos grosseiros e sutis são imensas. A mente é sutil. Ela influencia o corpo físico, o corpo psíquico, maravilhosamente. Esta é nossa experiência diária. Da mesma forma a vibração do som sutil influencia os objetos grosseiros em todos os lugares. O sutil é indestrutível. O grosseiro é perecível. Quando as partículas grosseiras da água se transformam em vapor, o vapor que é gerado é extremamente poderoso. Ele pode fazer motores enormes e maquinas funcionarem e centenas de carros e grandes navios podem então serem movidos de lugar. O poder sutil da eletricidade faz grandes fábricas ativas e elas produzem milhares de artigos de uso diário. Ela converte noite em dia, permite nossa comunicação com pessoas milhares de quilômetros distantes de nós.

Todos observamos que o som produzido por instrumentos musicais é muito efetivo sobre pessoas e animais. A serpente dança ao som de músicas tocada pelo encantador. Os elefantes e o cervo são capturados pelos caçadores com a ajuda de música. Os diferentes Rāgas e Rāgiṇīs (diferentes notas musicais) têm diferentes influências. Famosos musicistas demonstraram que Megha Malhar produz chuva, Dīpak Rāga pode reacender lâmpadas que foram apagadas.

Experimentos modernos dos cientistas também provaram que o som tem uma influência muito maravilhosa. Alguns cientistas fizeram carros ligarem e desligarem por meio de ondas sonoras transmitidas através de fios. Durante a Segunda Guerra Mundial, é alegado que os cientistas Alemães poderiam destruir centenas de pessoas por meio de ondas sonoras. Médicos cientistas têm usado as ondas sonoras para remover a dor dos músculos. O calor pode ser gerado no corpo por meio de correntes de som com alta velocidade e eles podem manter o corpo saudável e ativo. A insanidade e a debilidade nervosa têm sido curadas por meio de ondas sonoras administradas nas células do cérebro dos pacientes. Uma máquina – espectrógrafo – evoluiu de modo que ela pode gravar sons na forma de linhas.  Transdutores estão em uso agora com objetivo de operações cirúrgicas. Instrumentos de ultra som estão agora em uso para obter filmes de raios-X dos órgãos internos e para outros propósitos também. Pesquisadores na Universidade de Annamalai no Sul da Índia mostraram com a música pode aumentar a produtividade das plantas. Nādasvaram foi tocado em um campo de bananeiras por uma hora e meia todos os dias e isto foi continuado por três meses. A produção das plantas sob a influência dessa música foi quase o dobro. Das plantas a meros cem metros de distância. Assim, podemos concluir seguramente que o som exerce grande influência sobre as atividades humanas.

. Nossa sagrada literatura tem enfatizado o fato de que existem outros auxiliares muito essenciais para manter a eficácia dos Mantras. A fé é o mais importante dentre esses auxiliares. Se a fé estiver faltando e as dúvidas surgirem, não é de admirar que os resultados não sejam produzidos de acordo com as expectativas. O sādhaka ou devoto deve ter fé completa no preceptor assim como no divino poder que guia nosso destino.

Disciplina. Prontidão para se sujeitar à rigorosa disciplina é também essencial, sem esforço, nada que vale a pena pode ser obtido. No linguajar religioso isto é chamado Tapas (penitência). Se desejarmos resultados permanentes, é essencial que nos esforcemos adequadamente.

Concentração. Se a mente começa a vaguear, a eficácia do empreendimento irá necessariamente estar comprometida. Confusão, ansiedade, excitamento, medo etc., devem ser evitados. Calma e mente concentrada permitirão a nós obtermos os benefícios facilmente.

Nossos antigos textos estabeleceram dezesseis Aṅgas (auxiliares) essenciais na prática dos Mantras, a saber:

(1) Bhakti (devoção). Devoção a algum deus ou deusa é essencial. Devoção ao preceptor também está incluído aqui.

(2) Śuddhi (pureza). (a) O corpo puro pode ser obtido por meio do banho. (b) a pureza mental pode ser obtida por meio de várias virtudes positivas como explicadas na Bhagavad Gītā (XVI:1-3), tais como destemor, pureza da natureza, aderência ao caminho do conhecimento, mente liberal, controle mental, ritos de sacrifícios, estudo Védico, austeridade, franqueza, não-violência, sinceridade, evitar a ira prontidão para a renúncia, calma, abstenção de fazer escândalos, gentileza para com todos os seres viventes, ausência de cobiça, ternura, suavidade, evitar que a mente seja inconstante, tolerância, força moral, limpeza, evitar ferir e ofender, e abstenção da arrogância.

(3) Ᾱsanam (assento ou pose). (1) O assento que o devoto usa enquanto repete o Mantra. Normalmente grama kuśa ou pele de veado é usado para propósitos de austeridade. Em relação àqueles ritos onde se tem um objetivo especial ou fim em vista, assento de lã ou tapete de seda vermelha podem ser utilizados. (2) A pose no qual o devoto se senta, ou seja, deve ser do lótus, Svastika, etc. O devoto deve se sentar confortavelmente evitando todo tipo de esforço. Caso contrário a concentração da mente é impossível (Taraṅga XXV:15-16)

(4) Pañcāṅga Sevanam (tendo recorrido aos cinco auxiliares). Os cinco auxiliares referidos aqui são (1) Gītā; (2) Sahasranāma; (3) Stotra; (4) Kavaca; e (5) Hṛdaya. Cada uma dessas divindades comumente adoradas tem Seu/Sua próprio Gītā como base filosófica. O Sahasranāma (mil nomes) deve ser utilizado em repetições devocionais, bem como os hinos para invocação, também são diferentes para cada uma das divindades. Kavaca é a Armadura e Hṛdaya é o coração. No linguajar dos Tantras, estes dois últimos têm especial significado na prática mística e ritualística.

(5) Ᾱcāra (conduta). Esta palavra implica em várias coisas, Códigos Prescritos de conduta, bem como as diferentes práticas do culto. O devoto deve aderir estritamente à disciplina ordenada pelo preceptor com o objetivo de alcançar pleno benefício. Se ele quebrar a disciplina, obstáculos no caminho de sua realização de seus objetivos estão prestes a acontecer.

(6) Dhāraṇā (Estabelecimento ou Retenção). Isto é adquirido pela prática regular da disciplina estabelecida pelo preceptor. Existem certas atividades ritualísticas para efeitos por meio dos dedos. Estes devem ser ensinados diretamente a partir do Guru.  

(7) Divya Deśa Sevanam (Recorrendo a locais sagrados). Se o entorno está limpo, naturalmente a mente se sente em casa e a pratica do Mantra se torna fácil. Existem muitos locais sagrados onde pessoas santas já alcançaram poderes super humanos. Aparentemente, se o devoto continua a praticar sua rotina diária lá, ele se realiza seus objetivos com facilidade. 

Nos Textos Tântricos, os seguintes dezesseis locais são mencionados como sendo Divyadeśa: (1) fogo; (2) água; (3) Liṅga; (4) poço de sacrifício; (5) muro; (6) linhas; (7) pintura; (8) diagrama místico; (9) ponta de flecha; (10) zona; (11) altar; (12) pedestal; (13) feitiço gravado; (14) mūrti; (15) cinzas sagradas; (16) umbigo, coração e cabeça. Todos eles são pontos místicos para as práticas ritualísticas dos Tantras.

(8) Prāṇakriyā (Atividade respiratória). O bem conhecido prāṇāyāma (inalação, retenção e exalação do ar) é uma obrigação na prática dos Mantras. Juntamente com isto a ritualística do toque de várias partes do corpo, o qual é chamado Nyāsa, também deve ser seguido estritamente.

(9) Mudrā (gestos). Estes são métodos particulares de retratar certas figuras associadas com deuses e deusas por meio do entrelaçamento dos dedos. Eles são reputados possuírem um significado oculto e eficácia mágica.

Modayatyakhilān devān drāvayatyaghasantatim |

Tena mudreti vikhyātā munibhistantravedibhiḥ ||

Estas atividades gesticuladoras propiciam as deidades. Elas removem pecados. Consequentemente, os sábios as chamam de mudrās.

No momento da adoração, de banhos ritualísticos, oblações, oferecimento de alimentos, japas etc., essas mudrās são essenciais. Os Textos Kalpas os descrevem em detalhes. O leitor deve estudar o Gheraṇḍa Saṁhitā, Śiva Saṁhitā etc. Algumas dessas mudrās em voga são apresentadas aqui:

(a) Aquelas de Viṣṇu: Concha, Disco, Maça, Lótus, Flauta, Śrī Vatsa Car, Kaustubha joia etc. (b) Aquelas de Śiva: Símbolo fálico (Liṅga), Yoni, Triśūla, Colar, Bênção, Cervo, Abhaya (dissipando o medo), uma estaca coberto por um crânio etc. (c) Aquelas de Gaṇeśa são: Tromba, Laço, Aguilhão, Machado, Doces etc. (d) Aquelas de Durgā são: Espada, Escudo, Arco, Pilão etc. (e) Aquelas da Śakti são: Peixe, Tartaruga, Cabeça de serpente com a língua saliente. (f) Aquelas de algumas outras divindades são: Lakṣmī Mudrā, Grantha, Vīnā etc.

(10-12) Tarpaṇa, Havana e Bali. Esses são águas para fazer libação, oferecimentos feitos no fogo do sacrifício e sacrifícios específicos, respectivamente.

(13-16) Yāga, Japa, Dhyāna e Samādhi. Estes também são bem conhecidos para necessitar recapitulação em detalhes.

Em resumo, deve-se mencionar que para a plena eficácia dos Mantras, é essencial que o devoto deva aderir estritamente às injunções de seu preceptor em relação aos auxiliares da prática do Mantra.

Ṣoḍaśopacāra (dezesseis serviços). Durante a adoração das mūrtis, são chamados Upacāra os serviços ritualísticos que devem ser realizados, a saber: (1) Ᾱsana (oferecimento de assento); (2) Svāgata Praśna (perguntas de boas vindas); (3) Pādya (água para lavar os pés); (4) Arghya (água para oblações); (5) Ᾱcamanīya (água para beber cerimonialmente); (6) Madhuparka (mel, yogurte e ghee); (7) Ᾱcamanīya pela 2ª vez; (8) Snānīya (água para o banho); (9) Vastra (oferecimento de roupas); (10) Alamkara (oferecimento de ornamentos); (11) Gandha (perfumes doces); (12) Puṣpa (flores); (13) Dhūpa (incenso); (14) Dīpa (lamparina); (15) Naivedya (alimento); (16) Namaskāra (prostração aos pés).

Japa Mantra: No momento do Japa, os seguintes pontos devem ser observados cuidadosamente: (1) Japa são de três tipos: (a) mental; (b) sussurrados; e (c) recitados abertamente (Mānasa, Upāmśu e Vācika, respectivamente). (2) Japa Upāmśu ou Japa sussurrado é normalmente recomendado como os mais eficazes. (3) somente em tipos agressivos de Kāmya Prayoga, para o propósito de aniquilação de inimigos e rivais o devoto deve fazer Japa Vācika, ou seja, em voz alta. (4) Não deve haver pressa ou atraso na frequência da recitação dos Mantras. Mantras feitos com pressa trazem e doenças e aqueles feitos muito lentamente destroem a riqueza. (5) Mantra Japa não deve ser praticado em pé ou em movimento, nem deitado na cama. (6) Não se deve praticar Mantras enquanto comendo ou quando com raiva ou quando excitado ou quando com muita fome. De acordo com algumas autoridades, as restrições acima são aplicáveis somente no caso de Mantras feitos sussurrados ou em voz alta. No caso de Japa mental, o devoto pode fazer em qualquer lugar, momento ou situação. Mesmo a pureza corporal, não é necessária (no caso de japa mental).

Se alguém bocejar durante a prática do Mantra, deve-se praticar Ācamana e Prāṇāyāma e retomar a prática do Mantra. O mesmo passo deve ser seguido quando for interrompido por outros que precisam conversar com ele, ou quando ele tem de responder aos chamados da natureza no meio do ritual do japa mantra (ir ao banheiro, alimentar-se etc).

O último objetivo da prática do Mantra é a realização do Supremo Senhor. Quando a mente, o Mantra e o Ser Absoluto se tornam unidos por assim dizer, quando as diferenças são anuladas, o devoto começa a experimentar uma grande emoção com os cabelos arrepiados, com o corpo rígido e com lágrimas correndo de seus olhos. Este é o momento quando o aspirante tem alcançado seu objetivo, tem obtido Mahābhāva (Absorção na Suprema Divindade).

Doze maneiras e meios. Existem algumas adicionais doze maneiras e meios para o propósito de colher o pleno benefício da prática do Mantra. O que para um homem é alimento, para outro é veneno, isso é dito no linguajar popular. Algumas coisas são aplicáveis no reino dos Mantras. Certos Mantras não são eficazes em relação a certas pessoas, enquanto podem produzir enormes resultados para outros. Consequentemente o devoto faria bem se escolhesse somente aqueles Mantras que são adequados para ele. Deixe-nos agora fazer uma pesquisa rápida das doze maneiras e meios de aperfeiçoar a prática do Mantra evitando as várias armadilhas.

Śodhana ou exploração do Mantra mais apropriado em um contexto dado. Dúvida pode surgir na mente do devoto. Qual Mantra eu devo evitar? Qual é o mais condizente com meus antecedentes? Essas dúvidas foram resolvidas elos sábios e autores bem experimentados no campo. Nosso próprio Texto, Mantra Mahodadhi, dá uma análise detalhada do mesmo. Os 24º Taraṅga ilustra adequadamente os métodos necessários para responder a estas perguntas. Irei dar um resumo deles aqui. Não é possível descrever todos eles aqui.

O Primeiro Método é o Cakra ‘A-Ka-Tha-Ha’. O método de escrever as letras do alfabeto na devida ordem foi mencionado nos Ślokas 3 e 4. Além disso, o método de calcular foi mencionado. Encontre o quadrado o qual está a primeira letra do nome do devoto e encontre o quadrado onde está a primeira letra do Mantra. O quadrado adjacente é chamado Siddha. O próximo é Sādhya. O terceiro é chamado Susiddha. E o quarto é chamado Ari (inimigo). Se ambos deles estão no mesmo quadrado, então é chamado Siddha-Siddha. O seguinte é Siddha-Susiddha e o seguinte Siddha-Ari. Se o mantra se torna Siddha-Susiddha requer somente metade do número de Japa para frutificar. Se o mantra se torna Siddha-Siddha, ele frutifica no seu devido momento. Se é Siddha-Sādhya, precisa fazer o mantra frutificar pelo dobro do que foi prescrito. Mas se ele se torna Siddha-Ari, o Mantra além de não ser efetivo também traz destruição de parentes. Assim, precisamos fazer esse cálculo. O processo é elaborado e o leitor deve buscar essa parte relevante do texto.

O mesmo Taraṅga se refere aos outros métodos, tais como Kulākula Cakra (Ślokas 79-92). A-Ka-Ḍa-Ma Cakra (Ślokas 20-24).

O Segundo Método é o Mantra Artha. Ou seja, o significado dos Bīja Mantras deve ser bem conhecido.

O Terceiro Método é o Mantra Caitanya. Ou seja, o brilho e intrínseco esplendor dos Mantras devem ser bem compreendidos e trazidos na repetição pelo número estipulado de vezes.

Kullukas. São sílabas Mantras que precedem o mantra do devatā. Por exemplo, o Kulluka de Śiva é “oṁ hrauṁ”. De Lakṣmī é “oṁ śrīṁ”. De Bhuvaneśvarī é “oṁ hrīṁ”. De Viṣṇu é “oṁ namo nārāyāṇāya”.

Mantra Setu. Fazendo uma ponte para preencher a lacuna através do Mantra. O Praṇava (oṁ) é chamado Setu para a prática de Brāhmaṇes e Kṣatriyas. Este mesmo Setu é o Astra (Phaṭ) para os Vaiśyas. E o Setu é Māyā (Hrīṁ) para os outros. Antes de praticar o Mantra prescrito, o Setu Mantra deve ser repetido mentalmente por alguns minutos com o objetivo de fazer a ponte entre o devoto e o Mantra.

Mahā Setu. Este também é um Mantra que deve ser repetido antes da prática regular do Mantra, tais como Krīṁ para Kālī, Huṁ para Tārā etc.

Nirvāṇa. Este é um processo elaborado envolvendo o Sampuṭita (misturado e coberto) pela repetição de um número de sílabas místicas.

Mukha Śodhana. Purificação da língua e da boca. Alguns Mantras prescritos devem ser repetidos antes da prática regular com o objetivo de purificar a língua e fazê-la livre de sujeira que pode ter sido adquirida pela alimentação, por dizer mentiras ou por falar com raiva e asperamente para protestar.

Prāṇa Yoga. Infusão de ar vital. Sem o ar vital o corpo físico não pode funcionar. Da mesma forma, o ar vital precisa ser instalado nos Mantras prescritos antes de iniciar a prática.

māyā bījena puṭitam mūla mantraṃ japet sudhiḥ |

sapta varam japat pūrvaṁ prāṇayoga udiritaḥ ||

Sampuṭita. Cobertura. Este é o processo de repetir um Mantra (outro) antes e depois do Mantra (do Mūla Mantra). O Mūla Mantra deve ser coberto pelo Māyā Bīja (hrīṁ) mantra e repetido sete vezes antes de começar Japa do Mantra prescrito.

Dīpanī. Iluminação. O Mantra deve ser iluminado de modo que o devoto possa compreender plenamente as potencialidades do Mantra que ele começou a praticar.

Mantra Śutaka. Remoção da Poluição. Se qualquer criança nasce, temos que fazer o chamado Jāta Sūtaka, ou poluição da natividade. Se qualquer pessoa morre temos de fazer o Mṛta Śutaka, ou poluição pós morte. Da mesma forma com os Mantras. Temos de fazer ambos os tipos de poluição. Para remover isto (a poluição) o Praṇava (oṁ) deve ser utilizado como Sampuṭita do Mantra por 100 vezes antes e depois do Japa Mantra normal.

Mantra Doṣa. Remoção dos defeitos. Eles devem ser removidos pelo processo prescrito. Os Doṣas são muitos, tais como deficiência de fé por parte do devoto, confusão nas sílabas, omissão de sílabas, mudança no som das vogais curtas e longas, recitação do Mantra em voz alta por pessoas não autorizadas e muitos outros.

No Mantra Śāstra muitos processos, tais quais Vimalīkaraṇa (purificação), Jīvana (infusão de vida), Ᾱpyāyana (dando completude ao mantra) etc., foram mencionados. Os detalhes devem ser entendidos a partir desses textos.

Existem certos métodos positivos de infundir, além disso, força nos Mantras, tais como Bhrāmaṇa, Rodhana, Vaśikaraṇa, Poṣaṇa etc. Não é essencial que todos estes métodos sejam utilizados para todos. No caso de existir atraso na frutificação do Mantra, eles têm de ser utilizados de acordo com as injunções do preceptor.

Uma Nota de Aviso (dos tradutores para o Inglês). Admitimos que não fomos iniciados na Prática de Mantra por algum preceptor. É possível que não tenhamos compreendido muitos pontos relevantes. O que recolhemos de vários livros que consultei, tenho exposto aqui. Muitos dos livros que consultamos, infelizmente, estavam cheios de erros tipográficos assim como editoriais. É bem conhecido que durante os dias da dominação estrangeira, iniciando com os invasores e governantes Mulçumanos, muitos de nossos valiosos livros foram destruídos. O que sobrou foram reescritos de memória por alguns não tão bons escolares. Neste processo, erros de todos os tipos ocorreram. Mesmo hoje textos espúrios estão sendo publicados com atraente chamado. Eles não são Mantras genuínos. Os Mantras genuínos estão somente na mente de uns poucos santos instruídos e homens de divino poder. Eles são muito escrupulosos nos ensinamentos que eles dão para os outros, para que não os transmitam a pessoas não autorizadas. Como no caso dos experimentos científicos, tropeçar só pode ser um trampolim para o sucesso posterior.

Vamos agora dar um resumo do conteúdo do Mantra Mahodadhi muito rapidamente (Ślokas 104-119, 25º Taraṅga).

O Autor. O autor de ambos, o texto original e o comentário, chamado Naukā (bote) é o famoso Mahīdhara que escreveu o Bhāṣya em Śukla Ayurveda Saṁhitā mais ou menos nas linhas do Uvaṭa. Ele também é famoso como autor de alguns dos Kāvyas. O último Śloka deste trabalho é como se segue:

abde vikramato jāte bāṇa veda nṛpairmite |

jyeṣṭhāṣtamyāṁ śivasyāgre purno mantramahodadhiḥ ||

O trabalho foi concluído no oitavo dia lunar do mês Jyeṣṭhā (Maio/Junho) da Era Vikram, 1645. Ou seja, 1589 D.C

 

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